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terça-feira, 8 de abril de 2014

ENCICLOPEDIA DO CONDUTOR 10


A DIREÇÃO ASSISTIDA

A direção assistida é um elemento de que dispomos atualmente a que mal damos importância, em parte porque muitos condutores não tiveram que conduzir carros sem este tipo de ajuda. Trata-se de uma assistência ao condutor que lhe permite manobrar a direção sem esforço, algo que por vezes pode requerer uma força excecional sem este sistema.

Um autocarro, um camião pesado, um carro com pneus largos,… todos eles são candidatos suscetíveis de provocar uma distensão cervical ao mais hábil dos condutores, pois a resistência ao movimento dos pneus, em quase todos os casos, é muito importante. Para fazer a experiência, pode-se mover o volante quando o carro está parado e sem o bloqueio de segurança da direção.

O funcionamento da direção assistida


Ao que consta, o primeiro sistema de direção assistida data do ano de 1876, e o apelido Fitts pertence, provavelmente, ao primeiro homem que instalou um sistema deste tipo num veículo. Em 1900, Robert E. Twyford incluiu um sistema de direção assistida mecanicamente na patente 646.477 dos Estados Unidos da América, e em 1926 Francis W. Davis pôs em prática o primeiro sistema de direção assistida hidráulica, mas consideraram-no demasiado caro para ser comercializado.

A guerra e a necessidade de mover grandes e pesados camiões sem se ficar cansado pelo esforço em pleno campo de batalha, estimulou a tecnologia o bastante para que em 1951 a Chrysler introduzisse o primeiro sistema de assistência hidráulica à direção no Chrysler Imperial, sistema denominado “Hydraguide”.

Os principais mecanismos de direção assistida são o hidráulico, o electro-hidráulico e o elétrico. São os mais generalizados e os que melhor conseguem reduzir o esforço do condutor na altura de manobrar a direção. O princípio de funcionamento é o mesmo: conseguir que um mecanismo externo ao sistema de direção faça parte do trabalho desempenhado ao volante.

O sistema hidráulico funciona através de uma bomba que é movida por uma correia que, por sua vez, está ligada ao motor. No caso electro-hidráulico, a bomba movida pela correia é um motor elétrico, e a vantagem é que este nem sempre está em funcionamento. Outra vantagem é a fiabilidade que advém da junção dos dois sistemas, embora nos momentos em que não se realizam manobras, a direção assistida fique suspensa (o que evita o desgaste do mecanismo).

No que diz respeito aos carros pequenos, a direção assistida atual é a elétrica. Além de prevenir a ocorrência de danos corporais caso se perca o contacto, é uma direção mais sensível e eficiente, que reduz o número de elementos mecânicos.

Assistência à direção


Torna-se interessante o facto de existirem diversos modos de assistência à direção, cujo objetivo é proporcionar conforto e segurança. Conforto, porque a velocidades baixas é necessário realizar mais manobras, o que exige maior esforço ao volante, razão que explica a grande utilidade da direção assistida.

Segurança, porque a altas velocidades a brecagem (amplitude máxima que a direção de um veículo consegue descrever) é menor, e a direção fica mais pesada, tornando as manobras mais seguras. Isto acontece, por um lado, porque a força necessária é menor, e por outro lado, porque a sensação de controlo do carro a essas velocidades é maior. Quando a direção é igualmente suave a qualquer velocidade gera-se insegurança, embora este assunto seja muito subjetivo, podendo divergir de pessoa para pessoa.

A questão fundamental é: hoje em dia, quem poderia viver sem direção assistida?

Dicionário de Sistemas de Segurança do Automóvel

Direção assistida


Mecanismo que ajuda o condutor a manobrar a direção com menor esforço. Pode ser um sistema hidráulico, electro-hidráulico ou elétrico.

Também denominado:

n/a

Relacionado com:

n/a

Inventor / Ano

Francis W. Davis / 1926

 

A COR DO VEICULO

Quando vamos comprar um automóvel muitas vezes não ligamos muito à cor do veículo, é normal dar mais atenção às questões consideradas, como por exemplo saber, ou confirmar, se a marca é fiável? Se o modelo tem as características que necessito para o tipo de utilização que lhe pretendo dar? As opções que encomendei serão as que mais irei utilizar?

Depois chega a pergunta do vendedor “E qual é a cor que pretende?” E aí normalmente olhamos para o veiculo de demonstração ou para o catalogo e escolhemos a que nos agrada mais, assim dito parece simples.

Mas será que temos a noção que isso irá afetar a nossa rentabilidade quando pretendermos revender o carro que escolhemos? Que essa escolha afetará a probabilidade de estarmos envolvidos em acidentes? Que até a forma que as outras pessoas olham para nós enquanto condutores fica condicionada em parte pela cor do nosso automóvel.

Vamos por partes, em primeiro lugar a escolha da cor do veículo é pautada pelas suas preferências pessoais. Portanto, nada mais natural do que a cor e forma das suas roupas e acessórios, e demais opções nos objetos do dia-a-dia, até às suas opções culturais refletem a predileção de cada indivíduo. Essa panóplia de decisões afecta a escolha da cor do seu automóvel.

Psicologia da cor do veículo


Então a cor do seu carro genericamente mostra um pouco da sua personalidade… Se prefere a cor branca gosta de verdade, paz, limpeza e estímulo aos sentidos são atributos a quem prefere o branco. Se preferir o amarelo deverá ser um condutor jovial, alegre, otimista e capaz de tomar decisões segundo suas próprias ideias.

Se a sua preferência for o azul normalmente indica que prefere a quietude e é mais voltado à razão do que à emoção. Pode indicar também que é reflexivo, sereno e leal. Se a escolha for a cor preta transmite uma imagem de sobriedade, responsabilidade, respeito às normas, tradicionalismo e autoridade.

O verde é associado à harmonia, a cor traduz calma, tranquilidade e a busca pelo equilíbrio. O verde mostra que o condutor valoriza a segurança e a justiça. Já no caso do vermelho sugere alguém que gosta de chamar a atenção e de parecer forte. Revela uma pessoa que tem iniciativa, disposição e energia para agir, resolver problemas.

As cores preferidas por faixa etária


Mas a cor pode ser analisada pelas idades e pela maior preferência consoante a escala etária, o vermelho normalmente é o favorito até aos 10 anos, quando valorizamos a espontaneidade e a efervescência, o normal da juventude. Mudamos para tons laranja entre os 10 e os 20 anos onde procuramos aventura, excitação, imaginação e exploração.

O amarelo é o preferido entre os 20 e 30 anos de idade, época de maior arrogância, força, potência e vitalidade. Subindo mais 10 anos, para os 30 a 40, encontramos a cor verde, esta cor é associada à diminuição do fogo juvenil.

O azul é o favorito de quem tem entre os 40 e 50 anos, é a idade da inteligência e do pensamento. Dos 50 aos 60 anos, a cor é o lilás, associada à lei, ao juízo, ao misticismo. O roxo é o favorito de quem tem mais de 60 anos, simbolizando a benevolência, o saber e a experiência.

Cor do veículo e os acidentes


Os carros de cores escuras, em especial os pretos, têm maior probabilidade de se envolverem em acidentes, enquanto os automóveis de cor clara, especialmente os brancos, são os mais seguros, concluiu um estudo australiano já com alguns anos.
O centro de pesquisas de acidentes da Universidade Monash de Melbourne examinou a relação entre 17 cores de veículos e o risco de acidentes rodoviários. Ao analisar dados da polícia de dois Estados australianos, o relatório acabou apontando a existência de uma relação estatística significativa.

“Quando comparado com os carros brancos, as outras cores estão associadas ao maior risco de acidentes”, pode-se ler no relatório. “Estas outras cores são geralmente aquelas com menor índice de visibilidade e incluem a preta, azul, cinza, verde, vermelha e cinza. A hipótese de estar envolvido em acidentes sobe 12%.

Este estudo foi baseado em dados do Estado de Victoria envolvendo 102.559 condutores que se envolveram em acidentes, os veículos acidentados eram modelos fabricados entre 1982 e 2004, no Estado da Austrália Ocidental os dados compilados são de cerca de 752.699 condutores em carros construídos entre 1982 e 2004.

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