Caso o tempo não seja uma preocupação, recomendamos que utilize as estradas departamentais e nacionais, que são mais pitorescas que as autoroutes. Para além disso, poderá ainda poupar dinheiro nas portagens. Por outro lado, os limites de velocidade são mais baixos e terá de atravessar cidades e vilas em vez de conduzir à volta destas, o que implica ainda mais tempo perdido.
Se prefere optar pelo percurso mais eficiente entre o ponto A e o ponto B, as autoroutes são a melhor opção. A França tem mais de 9.000 km de auto-estradas, que ligam as principais cidades. A grande maioria destas auto-estradas têm portagens, sendo conhecidas em francês como “autoroutes à péage”. São, como mencionado acima, identificadas pela letra A e pelo respectivo número atribuído, mas algumas auto-estradas mais famosas têm também um nome próprio. Se viaja no Verão, poderá interessar-se pela autoroute du Solei (A6, A7), que liga o norte da França aos resorts solarengos da Riviera Francesa. Para quem viaja no Inverno, a escolha ideal poderá passar pela autoroute blanche (A40), que conduz aos principais resorts de Inverno, nomeadamente a Chamonix.
Existem dois tipos de portagens nas auto-estradas francesas. Em algumas paga-se uma taxa fixa, ao passo que noutras o preço depende da distância viajada. Esta segunda opção é a mais comum para grandes distâncias. Pagar as portagens é simples e funciona tal como em Portugal. Tira-se um bilhete à entrada da auto-estrada e paga-se à saida. É importante manter o bilhete num lugar seguro. Se o perder terá de pagar por toda a extensão da auto-estrada, mais taxas extra. Os métodos de pagamento aceites são dinheiro e cartões de crédito (cartões Maestro ou Visa Electron não são aceites).
Ao chegar às portagens, poderá observar que existe uma via rápida, mas não a deverá utilizar. Esta via rápida destina-se a veículos com dispositivos de pagamento electrónico (Télépéage).
Para que tenha uma noção dos preços, a A16 entre Calais e Paris custa 18,90 € e a A6 entre Paris e Lyon custa 32,90 €.
Caso conduza nas montanhas, é importante moderar a velocidade. As estradas de montanha não se encontram sempre em tão bom estado como as estradas do resto do país, mas são incrivelmente pitorescas e perfeitas para ver as vistas. No Verão, conduzir nas montanhas não implica cuidados especiais, mas se viajar no Inverno, poderá ser necessária a utilização de correntes de neve. Tenha ainda em atenção que a neve pode levar ao encerramento de algumas estradas. Quando for o caso, haverá sinalética a indicar se a estrada está aberta (ouvert) ou fechada (fermé).
Recomendamos que conduza sempre dentro do limite de velocidade, visto as multas para infractores serem pesadas. Radares fixos ao longo das estradas são bastante comuns, sendo indicados por sinais de trânsito a meio quilómetro de distância. Para além de radares fixos, também há radares móveis à procura de infractores.
Existem dois conjuntos de limites de velocidade em França, um para condução sob condições normais e um para condução sob condições de visibilidade reduzida.
- Auto-estradas: 130 km/h (normal), 110 km/h (visibilidade reduzida)
- Vias rápidas: 110 km/h (normal), 100 km/h (visibilidade reduzida)
- Estradas principais: 90 km/h (normal), 80 km/h (visibilidade reduzida)
- Zonas Urbanas: 50 km/h
Em cidades e excepto quando haja indicação em contrário, carros que venham da direita têm sempre prioridade (priorité â droite), mesmo que venham de uma via secundária para uma via principal. Algumas vias estão assinaladas como sendo prioritárias por um sinal com um losango amarelo, sendo que nessas a priorité â droite não se aplica. No entanto, a rua pode não ser prioritária em toda a sua extensão, devendo manter-se alerta para um sinal em forma de losango amarelo com uma barra preta, que indica o fim de prioridade.
Normalmente não é permitido virar à direita em semáforos, excepto se existir uma seta âmbar intermitente a apontar para a direita. Mesmo nesse caso, deve sempre dar prioridade aos veículos que já se encontram a circular nessa via.
O estacionamento em cidades francesas é normalmente pago (indicado por um sinal azul com a indicação “Payant”). Existem máquinas ao longo das ruas onde pode pagar pelo estacionamento, devendo deixar o bilhete no tablier, do lado do condutor, em local visível. O limite de tempo máximo é de duas horas.
Muitas cidades têm ainda parques de estacionamento. Apesar de estes serem normalmente mais caros do que estacionar na rua, são mais seguros e o tempo limite de estacionamento é maior.
É importante que não estacione de forma ilegal, visto além de poder ser multado, o carro pode ser também rebocado, o que resultará em ainda maior despesa e inconveniência.
FONTE: AA 2013
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