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domingo, 9 de agosto de 2015

SEGURANÇA RODOVIARIA - ADULTOS E CRIANÇAS

TODOS OS DIAS COMETEM-SE ERROS QUE PODEM SER FATAIS TANTO PARA ADULTOS COMO PARA AS CRIANÇAS QUE TRANSPORTAMOS NO DIA A DIA. EIS AQUI ALGUNS FACTOS: Viajar com a criança nos braços, ao colo ou sobre os joelhos dos adultos  Por vezes, os adultos viajam com as crianças ao colo, segurando-as com os braços. Este comportamento, que é mais frequente do que o desejável, é muito perigoso. Se o adulto tiver o cinto de segurança colocado, em caso de uma travagem brusca ou um acidente, a criança será projetada contra o tablier ou o para-brisas. Se não tiver o cinto de segurança, esmagará a criança com uma força superior a 1.000 kg. Deixar as crianças andar de carro sem um sistema de retenção apropriado  As crianças devem viajar SEMPRE numa cadeira para o automóvel. Sem qualquer exceção! Não devemos aceitar desculpas como “é mesmo aqui ao lado” ou “vamos devagar”… e muito menos ceder quando a criança protesta. Devemos educá-la para que perceba que a cadeira não é opcional. Se aprender desde pequena, aceitará esta situação com a maior naturalidade. Para além disso, esta educação terá efeitos na sua segurança no futuro, uma vez que muito provavelmente será um adulto responsável e utilizará sempre o cinto de segurança. A maior parte dos acidentes rodoviários acontece perto de casa. Além disso, uma colisão a apenas 50 km/h pode ser mortal se os passageiros não usarem os cintos de segurança no caso dos adultos ou a cadeira no caso das crianças. Viajar sem cinto de segurança. Cuidado, a criança aprende com o que vê!  As crianças aprendem por imitação e não podemos ensinar-lhes a usar sempre a cadeira no carro se nós próprios não usamos o cinto de segurança – porque estamos a transmitir a mensagem de que “usar a cadeira ou colocar o cinto não assim tão é importante”. Para além disso, um adulto sem cinto pode esmagar uma criança numa colisão: o peso de um adulto de 75 kg poderá, em caso de embate, atingir mais de 1.000 quilos. As crianças, sobretudo as mais pequenas, estão atentas a todos os gestos e hábitos dos adultos, e tal como com a utilização do cinto, é essencial dar um bom exemplo no respeito pelos semáforos e sinais, bem como, através do nosso comportamento ao volante, de uma maneira geral. Comporte-se da forma como gostaria que os seus filhos se comportassem no futuro pensando sempre na sua segurança. Mudar a criança de sistema de retenção cedo demais  Alguns pais mudam a criança para uma cadeira maior cedo demais, com o risco acrescido que esta situação pode representar para as crianças em caso de acidente. Normalmente a sequência é: •Alcofa para o carro, em casos excecionais •Cadeira para bebé homologada até aos 13 kg ou 75 cm, até aproximadamente aos 15 meses •Cadeira para criança homologada até aos 18 kg ou 105 cm, até aproximadamente aos 3 ou 4 anos •Cadeira do Grupo II, dos 15 aos 25 kg, aproximadamente dos 3 aos 7 anos •Cadeira do Grupo III, dos 22 aos 36 kg, aproximadamente dos 6 aos 12 anos Cada grupo de sistemas de retenção para crianças foi especialmente concebido para as proteger à medida que vão crescendo. Especialmente grave é o caso dos pais que retiram a criança demasiado cedo da cadeira para bebé, na qual está voltada para trás - a posição mais segura - para começar a utilizar uma cadeira para criança virada para a frente. Em caso de colisão frontal, viajar de frente pode provocar lesões gravíssimas nas vértebras cervicais ou no pescoço frágil do bebé. Por este motivo, é aconselhável que as crianças sejam transportadas voltadas para trás o máximo de tempo possível (mas sempre que a cadeira o permita e enquanto a criança couber na mesma). As crianças com menos de 18 meses devem viajar SEMPRE e sem exceção voltadas para trás. Mudar a criança de sistema de retenção tarde demais  É igualmente perigoso deixar passar demasiado tempo antes de substituir a cadeira por outra maior. Quando isto acontece, a cadeira já “está pequena” demais para a criança e pode partir-se durante um acidente ou ser incapaz de protegê-la adequadamente. É necessário trocar a cadeira por outra maior quando ocorre uma das seguintes circunstâncias: 1. O peso da criança excede o peso máximo para o qual a cadeira foi homologada. 2. A altura da criança ultrapassa a estatura para a qual a cadeira foi homologada (R129). 3. A cabeça da criança ultrapassa o limite superior da cadeira. 4. A altura máxima do arnês é demasiado baixa, considerando a altura do ombro da criança. 5. A cadeira é demasiado estreita lateralmente. Lembre-se: O arnês ou a própria cadeira podem não suportar a força do embate, podendo inclusivamente partir-se e deixar de reter a criança. Utilizar uma cadeira usada, ou em segunda mão, sem conhecer o seu “historial”  Apenas se deve utilizar uma cadeira usada, ou em segunda mão, quando as seguintes condições estão reunidas: •A cadeira não sofreu nenhum acidente que possa ter provocado danos, nomeadamente, rachas ou peças partidas. E, mesmo em situações que os danos não são visíveis a “olho nu”, podem existir fissuras impercetíveis, que podem fazer com que a cadeira se parta num outro acidente. •Não apresenta quaisquer sinais de deterioração, como: arnês desgastado, fivelas ou linguetas oxidadas… Uma fivela ou lingueta deteriorada pode fazer com que o fecho se abra durante um acidente. •Possui todas as peças. Utilizar uma cadeira de criança, que não possui alguma das suas peças, pode ser muito perigoso. Por vezes, adquirir as peças em falta acaba por ser tão caro como comprar uma cadeira nova. •A cadeira dispõe do manual de instruções original, cuja consulta é imprescindível para uma correta instalação. •É recomendável que a cadeira de criança não tenha mais de seis anos, visto que os materiais com que foi fabricada podem "envelhecer" e tornar-se menos resistentes. Lembre-se: Informe-se sobre o “historial” da cadeira e inspecione-a bem. Erros na instalação da cadeira ou do banco elevatório Mostrar tudo Instalar uma cadeira de criança voltada para trás num banco com airbag frontal ativo  NUNCA se deve instalar uma cadeira de criança voltada para trás num lugar onde exista um airbag frontal, exceto se este tiver sido previamente desativado. A abertura do airbag é tão violenta que arremessa a cadeira e o seu frágil ocupante a uma velocidade muito elevada. Instalar a cadeira de criança deixando folgas  A cadeira de criança deve estar firmemente instalada no banco do veículo. Caso contrário, durante um acidente pode mover-se excessivamente dentro do habitáculo, o que aumenta consideravelmente o risco de ferimentos. Segundo o projeto europeu de investigação CREST, em 40% dos acidentes em que existem crianças feridas, o cinto que prendia a cadeira ao veículo não estava corretamente esticado e apresentava folgas excessivas. Para saber se uma cadeira está firmemente instalada puxe-a com força: a sua base não pode mover-se para além de alguns centímetros, lateralmente ou para a frente (menos de 3 centímetros ou dois dedos). Para evitar folgas é fundamental seguir escrupulosamente as instruções de instalação da cadeira e esticar tanto quanto possível o cinto de segurança que a prende ao banco do veículo. Alguns modelos de cadeiras dispõem de sistemas para ajudar a esticar o cinto, assim como, travões. Lembre-se: O sistema ISOFIX elimina as folgas quando se instala a cadeira no veículo. Por isso, recomenda-se este sistema, que, por esta razão, aumenta a proteção das crianças. Instalar a cadeira de criança, passando o cinto de segurança pelo percurso errado  Este erro pode fazer com que a cadeira se solte ou parta durante um acidente, o que representa um grande perigo para a criança. Para ajudar a reduzir este erro, as cadeiras dispõem de diagramas exemplificativos e marcas de cores diferentes que indicam os pontos onde deve passar o cinto (azuis na instalação de costas e vermelhas na instalação de frente). Lembre-se: Cumpra escrupulosamente as instruções do fabricante da cadeira. Instalar uma cadeira de bebé voltada para trás numa posição demasiado horizontal ou vertical  Recomenda-se que as costas estejam sensivelmente a meio entre a posição vertical e horizontal. Se as costas ficarem muito na vertical, sobretudo no caso das crianças mais pequenas, a cabeça da criança pode tombar sobre o peito do bebé, algo que pode dificultar a sua respiração. Por outro lado, se as costas da cadeira estiverem muito inclinadas ou deitadas, a cadeira não protegerá devidamente a criança em caso de choque frontal, já que a tendência do corpo do bebé será deslizar para a parte superior da cadeira. Há cadeiras em que é possível regular o grau de inclinação das costas entre 30° e 45°. Nos recém-nascidos esta deve ser de 45º, podendo ser ajustada até aos 30º à medida que a criança cresce. Consulte o manual de instruções da cadeira para ver qual será a inclinação correta em cada caso. Lembre-se: Cumpra escrupulosamente as instruções do fabricante da cadeira. Utilizar um banco elevatório com um cinto de segurança de dois pontos de fixação  Os bancos elevatórios ajudam a criança a ficar mais alta, de modo a que possa utilizar o cinto de segurança de três pontos de fixação. Em nenhum caso, os bancos elevatórios foram concebidos para serem utilizados com cintos de segurança de dois pontos, porque em caso de acidente frontal, o cinto de segurança não conseguirá segurar com eficácia a parte superior do corpo da criança. Lembre-se: A criança ficará “dobrada” sobre o cinto de segurança e a probabilidade de lesões graves é bastante elevada. Nota: Apesar disso, em Portugal, existem algumas situações excecionais onde é considerado aceitável utilizar um banco elevatório com um cinto de dois pontos. Para mais informações consulte a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária. Erros na colocação da criança na cadeira Deixar folgas nos cintos que prendem a criança  Sentar a criança na cadeira com o casaco vestido ou outra roupa volumosa  Regular incorretamente a altura do arnês nas costas da cadeira  Colocar o arnês na cadeira num percurso incorreto  Quando é utilizado um banco elevatório e a faixa inferior do cinto fica por cima do abdómen  Quando é utilizado um banco elevatório e a faixa superior do cinto é colocada por debaixo do braço ou atrás das costas  Quando é utilizado um banco elevatório e a faixa superior do cinto fica demasiado perto do pescoço  Deixar que a criança utilize apenas as faixas inferiores do arnês  FONTE:MAPFRE

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