...A MELHOR ALTURA PARA OBTER QUALQUER CARTA DE CONDUÇÃO É AGORA ATE FIM DE JUNHO?
ACEITE A NOSSA DICA...É A MELHOR DICA QUE PODE TER...
ESPERAMOS POR SI...
VOLTAMOS A SALIENTAR A IMPORTANCIA DA LEITURA DO QUE JÁ PUBLICÁMOS...
VAI APRENDER MUITO... E DESCOBRIR QUEM SABE ALGO QUE PODE MUDAR A SUA VIDA.
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sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Hoje falamos de ...
Para além de código,foi explicado aos alunos a diferença entre carsharing e carpooling.
quinta-feira, 10 de abril de 2014
LINKS PARA NÃO PERDER
http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO335843.HTML
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/sinistralidade-crise-reduz-gravidade-dos-acidentes
http://www.noticiasaominuto.com/pais/200122/criada-associacao-para-regular-formacao-em-seguranca-rodoviária
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-de-80-detencoes-e-de-1600-multas-na-operacao-pedalar-em-seguranca-da-psp-1631393
http://ilovemotors.pt/pneus-do-futuro-um-verdadeiro-espectaculo-melhor-que-muitos-sapatos/
http://www.ionline.pt/artigos/portugal/sinistralidade-crise-reduz-gravidade-dos-acidentes
http://www.noticiasaominuto.com/pais/200122/criada-associacao-para-regular-formacao-em-seguranca-rodoviária
http://www.publico.pt/sociedade/noticia/mais-de-80-detencoes-e-de-1600-multas-na-operacao-pedalar-em-seguranca-da-psp-1631393
http://ilovemotors.pt/pneus-do-futuro-um-verdadeiro-espectaculo-melhor-que-muitos-sapatos/
quarta-feira, 9 de abril de 2014
DESAFIO
O nosso aluno que prove ser o mais assiduo e tambem o que prove ja ter lido toda a informação patente no blogue,ganha uma PEN ESPECIAL E UNICA...
SAIBA MAIS DURANTE AS AULAS.
SAIBA MAIS DURANTE AS AULAS.
A PEDIDO DE ALGUNS FORMANDOS
Definição: São considerados perecíveis todos os produtos sujeitos a deterioração, decomposição ou morte, como flores, plantas vivas, comestíveis em geral, vacinas, soros, sêmen animal, material para exames laboratoriais, etc. Publicações com data de circulação também são consideradas perecíveis.
Aceite: O prazo de validade para transporte deve ser declarado em todos os despachos, especialmente nos casos de vacinas, soros e materiais para testes. As embalagens devem ser adequadas à natureza da carga, não permitindo vazamento de líquido, abertura acidental, viscosidade, resíduos ou mau cheiro.
Documentação: Nota(s) fical(is), além da documentação específica para cada tipo de produto:
Plantas vivas: certificado fito sanitário emitido pelo Ministério da Agricultura;
Produtos de origem animal: certificado sanitário emitido pelo Ministério da Agricultura. Este certificado é desnecessário no caso de produtos industrializados que já trazem o selo de inspeção sanitária impresso no rótulo;
Vacinas, soros e materiais para testes laboratoriais: o prazo de validade deve constar obrigatoriamente do conhecimento aéreo;
Sêmen animal: como o produto é conservado em nitrogênio líquido, é necessário a Declaração do Embarcador para Cargas Perigosas.
Aceite: O prazo de validade para transporte deve ser declarado em todos os despachos, especialmente nos casos de vacinas, soros e materiais para testes. As embalagens devem ser adequadas à natureza da carga, não permitindo vazamento de líquido, abertura acidental, viscosidade, resíduos ou mau cheiro.
Documentação: Nota(s) fical(is), além da documentação específica para cada tipo de produto:
Plantas vivas: certificado fito sanitário emitido pelo Ministério da Agricultura;
Produtos de origem animal: certificado sanitário emitido pelo Ministério da Agricultura. Este certificado é desnecessário no caso de produtos industrializados que já trazem o selo de inspeção sanitária impresso no rótulo;
Vacinas, soros e materiais para testes laboratoriais: o prazo de validade deve constar obrigatoriamente do conhecimento aéreo;
Sêmen animal: como o produto é conservado em nitrogênio líquido, é necessário a Declaração do Embarcador para Cargas Perigosas.
REPROVAR
FAZENDO MINHAS AS PALAVRAS DE UM COLEGA E QUE DEDUZO DE TODOS OS RESTANTES COLEGAS:
Não é dificíl tirar a carta de condução. Assistindo às aulas teóricas e complementando em casa com estudo e testes conseguirão.
Na prova prática se transmitirem segurança, confiança, comodidade a quem examina, não praticarem contra-ordenações graves ou muito graves e se tiverem destreza na realização de manobras, podem ter a certeza que o examinador o vai aprovar.
Agora aquela pessoa que transgrida, tem estados de ansiedade elevados e não aparenta destreza e concentração na condução, tem de repetir a prova.
Quando isto acontece, não vale a pena atribuir a culpa aos outros, mas sim pensar se não precisará de mais aulas ou de outros formadores!
Não se esqueça, não é sorte nem azar, o resultado do seu exame é a consequência da formação que lhe foi transmitida. Quando escolher uma Escola de Condução, não procure preço, pois o barato pode sair muito caro.
Citando Voltaire: “ Educar mal um homem é dissipar capitais e preparar dores e perdas à sociedade”.
Não é dificíl tirar a carta de condução. Assistindo às aulas teóricas e complementando em casa com estudo e testes conseguirão.
Na prova prática se transmitirem segurança, confiança, comodidade a quem examina, não praticarem contra-ordenações graves ou muito graves e se tiverem destreza na realização de manobras, podem ter a certeza que o examinador o vai aprovar.
Agora aquela pessoa que transgrida, tem estados de ansiedade elevados e não aparenta destreza e concentração na condução, tem de repetir a prova.
Quando isto acontece, não vale a pena atribuir a culpa aos outros, mas sim pensar se não precisará de mais aulas ou de outros formadores!
Não se esqueça, não é sorte nem azar, o resultado do seu exame é a consequência da formação que lhe foi transmitida. Quando escolher uma Escola de Condução, não procure preço, pois o barato pode sair muito caro.
Citando Voltaire: “ Educar mal um homem é dissipar capitais e preparar dores e perdas à sociedade”.
CONDUÇÃO DEFENSIVA
A CONDUÇÃO DEFENSIVA
O QUE
É?
É QUANDO ESTAMOS A
CONDUZIR E A INTERAGIR PERMANENTEMENTE UNS COM OS OUTROS
DAS MAIS DIVERSAS E VARIADAS FORMAS
DAS MAIS DIVERSAS E VARIADAS FORMAS
Assim
qualquer intenção na via publica deve ter em atenção factores variados que
implica a previsão do comportamento dos outros , esses factores são todos os
que alteram os comportamentos e as acções que tomamos .
ENTÃO SÃO OS PONTOS
DE INTERAÇÃO PRINCIPAIS …
Capacidades
Reflexos
Intenções
Poder
de decisão
Iniciativa
Observação
acção
CONDUÇÃO
DEFENSIVA É:
Um
tipo de condução que tem como objectivo , não só evitarmos acidentes, como
também nãos os causar.
Termos
uma boa conduta cívica e intencional de forma a poder dar a entender as nossas
intenções , acções , e decisões de forma
a não causar acidentes ou incidentes em outros .
O QUE FAZER ?
Ajuizando
bem todas as situações de circulação mantendo sempre a calma e estar atento
Interpretar
o comportamento dos outros tentando prever os erros
Tomar
decisões correctas e a tempo
A
educação começa no banco atrás!
Diferenças mais
evidentes
O "BOM
CONDUTOR"
é calmo
Descontraído
Atento
Seguro
Consciente
Previsível
intuitivo
civismo
O "MAU
CONDUTOR"
Apressado
Tenso
Desatento
Inseguro
Inconsciente
Imprevisível
Sem sentidos
Anti-social
Identificar e agir:
Problemas
de tráfego
Vias
de circulação e ambiente envolvente
Itinerários
escolhidos
A
velocidade adequada
Tentar
identificar os outros condutores pelas suas atitudes e acções
O
quase acidente ou incidente
Conclusão
Evitar
acidentes e incidentes
Evitar
Conflitos de tráfego
Saber
estar inserido no meio envolvente
Saber
agir/reagir em todas as situações
Saber
decidir sempre o melhor não pondo em causa a segurança própria e a dos outros
UM
BOM CONDUTOR DEFENSIVO TEM UMA FAMILIA
FELIZ
terça-feira, 8 de abril de 2014
100 stress
Não precisa ter pressa na leitura das nossas publicações. Elas vão permanecer aqui.
No entanto iremos recomendar que leia todas. Algures por aqui vai encontrar alguma agradável surpresa.
DICA
TUDO O QUE PRECISA
SE PRETENDE MESMO APRENDER...
AS AULAS DE CODIGO E DE CONDUÇÃO TEM A DURAÇÃO DE 50 MINUTOS
APROVEITE BEM...
SE PRETENDE MESMO APRENDER...
AS AULAS DE CODIGO E DE CONDUÇÃO TEM A DURAÇÃO DE 50 MINUTOS
APROVEITE BEM...
ENCICLOEDIA DO CONDUTOR 11
O ACOMPANHANTE
A segurança rodoviária é
condicionada por uma série de fatores, geralmente damos atenção aos que estão
relacionados com o comportamento dos condutores, com a dinâmica dos veículos,
com o estado da via e com as condições atmosféricas, descurando geralmente quem
levamos connosco, os acompanhantes
no veículo.
No entanto se pensarmos
no comportamento, ou características, dos passageiros que circulam connosco, vemos que
existem imensas probabilidades de sermos distraídos por estes, desde a idade, o
estado emocional em que se encontram, as conversas insistentes, o barulho
provocado por estes ou em casos extremos as brigas, mesmo que sejam só verbais.
Caos a bordo
O fator mais comum
provavelmente é o barulho,
seja proveniente de conversas entre os passageiros, ou seja dos sistemas de
entretenimento do veículo, o que interessa é o resultado final, o barulho acaba
nos distraindo do trânsito e das condições onde circulamos.
O segundo fator que mais
distúrbio causa geralmente são as crianças,
as mais pequenas geralmente são muito ativas, balbuciando palavras indecifráveis
e tentando atrair a nossa atenção, atirando os seus brinquedos, chuchas e
demais objetos.
E mesmo quando finalmente
sucumbem ao sono, ainda são uma fonte de distração
quando o condutor viaja só com a criança,
pois aí somos nós, que somos tentados a olhar regularmente para a criança a
tentar perceber se estão bem.
As crianças maiores
querem fazer o que não devem, querem circular com os vidros abertos, com os
braços, ou cabeça, de fora do veículo, soltos dos seus cintos de segurança.
Em casos mais graves, mas
felizmente menos comuns, são aqueles em que os passageiros passam mal, ou
aqueles casos em que os desaguisados verbais ou até por vezes a violência
física, comprometem a capacidade de conduzir de forma segura e eficiente.
Por isso, lembre-se que
antes de iniciar uma viagem deve verificar
que todas as condições ideais estão reunidas, não permita que
os passageiros desviem a
sua atenção e coloque as crianças corretamente no banco de trás, com cinto de
segurança ou o dispositivo de retenção adequado para a idade
MAUS CONDUTORES
As melhorias na
tecnologia tanto a nível dos automóveis como da construção das estradas melhorou a experiencia da condução, mais pessoas
conduzem com mais comodidade e por distâncias cada vez maiores, muitas afirmam
que já praticam uma condução segura.
Nós conduzimos carros
mais seguros, em estradas mais seguras, ouvimos décadas de publicidades e
campanhas de informação pública sobre condução
segura, como resultado disso os números de acidentes baixaram,
os mortos e feridos também diminuíram, mas será que ainda nos lembramos do
básico? Quem são os maus condutores?
Se todos afirmam que se
lembram do básico então porque acontecem ainda tantos acidentes rodoviários?
Mais, se nos lembramos das regras básicas e achamo-nos bons condutores, porque
é que a maioria dos acidentes é resultado de erro humano?
É um fato que a melhor
maneira de reduzir o risco de estar envolvido em um acidente é a prática de
comportamentos de condução segura. Se está apenas aprendendo a conduzir ou já é
experiente atrás do volante, é uma boa ideia rever algumas regras básicas.
Maus condutores
Às vezes, não importa o
quão seguro você conduz, poderá estar conduzindo dentro do limite de velocidade
e obedecer a todas as regras de trânsito e os outros condutores podem não o
fazerem, como estará seguro na estrada?
Alguns especialistas
recomendam que uma boa regra para usar é: “Suponha que todos os outros na
estrada são maus condutores”, em outras palavras, esteja preparado para
mudanças imprevisíveis de faixa de rodagem, travagens bruscas, mudanças de
direção sem pisca, desvios e todos os outros maus comportamentos ao
volante que possa imaginar.
É impossível listar todas
as coisas possíveis de outro condutor fazer, mas existem alguns exemplos
comuns. Se está saindo de uma garagem, ou outra situação que não tenha
prioridade, e um carro que se aproxima faz sinal de luzes, não assuma que é
para avançar.
Se está se aproximando de
um cruzamento onde tem prioridade e um outro carro se aproxima, não assuma que
o outro vai realmente parar. Ao se aproximar, alivie o pé do acelerador e
esteja preparado para travar.
Mas estar preparado
requer consciência, por isso certifique-se de verificar os espelhos e manter-se
atento às ruas laterais para que saiba que os outros carros estão ao seu redor.
Não se concentre apenas na estrada em frente do seu carro.
“Os outros”
Em Portugal, quando se
trata de se auto-avaliar ao volante, somos os melhores do mundo, ou melhor cada
um acha que é o melhor do mundo, os outros é que não sabem conduzir, são os
outros que fazem asneiras e são os outros que não respeitam as regras.
Num artigo do Público
sobre prevenção rodoviária mais de metade dos condutores portugueses afirmavam
que acha que os “outros” são maus condutores, mas quando inquiridos sobre se
passar um sinal amarelo é perigoso, 82% acha que não.
Sessenta por cento assume
que anda em excesso de velocidade nas cidades e 51 nas auto-estradas, 38% dos
condutores, mesmo depois de duas bebidas, afirma que não se preocupa com o
álcool quando conduz.
Quase todos reconhecem
que conduzem depressa e a escassos metros do carro da frente, falam ao
telemóvel e alguns ainda conduzem sem cinto de segurança, apesar de
reconhecerem que estas são situações de elevado risco, quer para eles quer para
os outros.
Mas ainda temos salvação,
pois segundo esse estudo, 85 por cento dos condutores portugueses acham muito
importante a prevenção rodoviária, se o investimento na formação existir os
condutores evoluirão, não se melhora através da repressão, mas sim através da
educação
Seleçao:NUNO RICARDO
Textos:varios autores in circulaseguro.pt
Este manual serve de apoio ao ensino e é da
responsabilidade dos autores,sendo apenas esta uma forma de seleçao do melhor
conteudo e não de plagio
ENCICLOPEDIA DO CONDUTOR 10
A DIREÇÃO ASSISTIDA
A direção assistida é um
elemento de que dispomos atualmente a que mal damos importância, em parte
porque muitos condutores não tiveram que conduzir carros sem este tipo de
ajuda. Trata-se de uma assistência ao condutor que lhe permite manobrar a
direção sem esforço, algo que por vezes pode requerer uma força excecional sem
este sistema.
Um autocarro, um camião
pesado, um carro com pneus largos,… todos eles são candidatos suscetíveis de
provocar uma distensão cervical ao mais hábil dos condutores, pois a
resistência ao movimento dos pneus, em quase todos os casos, é muito
importante. Para fazer a experiência, pode-se mover o volante quando o carro
está parado e sem o bloqueio de segurança da direção.
O funcionamento da
direção assistida
Ao que consta, o primeiro sistema de direção assistida
data do ano de 1876, e o apelido Fitts pertence, provavelmente, ao primeiro
homem que instalou um sistema deste tipo num veículo. Em 1900, Robert E.
Twyford incluiu um sistema de direção assistida mecanicamente na patente
646.477 dos Estados Unidos da América, e em 1926 Francis W. Davis pôs em
prática o primeiro sistema de direção assistida hidráulica, mas consideraram-no
demasiado caro para ser comercializado.
A guerra e a necessidade
de mover grandes e pesados camiões sem se ficar cansado pelo esforço em pleno
campo de batalha, estimulou a tecnologia o bastante para que em 1951 a Chrysler
introduzisse o primeiro sistema de assistência hidráulica à direção no Chrysler
Imperial, sistema denominado “Hydraguide”.
Os principais
mecanismos de direção assistida são o
hidráulico, o electro-hidráulico e o elétrico. São os mais generalizados e os
que melhor conseguem reduzir o esforço do condutor na altura de manobrar a
direção. O princípio de funcionamento é o mesmo: conseguir que um mecanismo externo
ao sistema de direção faça parte do trabalho desempenhado ao volante.
O sistema hidráulico
funciona através de uma bomba que é movida por uma correia que, por sua vez,
está ligada ao motor. No caso electro-hidráulico, a bomba movida pela correia é
um motor elétrico, e a vantagem é que este nem sempre está em funcionamento.
Outra vantagem é a fiabilidade que advém da junção dos dois sistemas, embora
nos momentos em que não se realizam manobras, a direção assistida fique
suspensa (o que evita o desgaste do mecanismo).
No que diz respeito aos
carros pequenos, a direção assistida atual é a elétrica. Além de prevenir a
ocorrência de danos corporais caso se perca o contacto, é uma direção mais
sensível e eficiente, que reduz o número de elementos mecânicos.
Assistência à direção
Torna-se interessante o
facto de existirem diversos modos de assistência à direção, cujo objetivo é
proporcionar conforto e segurança. Conforto, porque a velocidades baixas é
necessário realizar mais manobras, o que exige maior esforço ao volante, razão
que explica a grande utilidade da direção assistida.
Segurança, porque a altas
velocidades a brecagem (amplitude máxima que a direção de um veículo consegue
descrever) é menor, e a direção fica mais pesada, tornando as manobras mais seguras.
Isto acontece, por um lado, porque a força necessária é menor, e por outro
lado, porque a sensação de controlo do carro a essas velocidades é maior.
Quando a direção é igualmente suave a qualquer velocidade gera-se insegurança,
embora este assunto seja muito subjetivo, podendo divergir de pessoa para
pessoa.
A questão fundamental é: hoje em dia, quem poderia viver sem
direção assistida?
Dicionário de Sistemas de Segurança do
Automóvel
Direção
assistida
Mecanismo que ajuda o
condutor a manobrar a direção com menor esforço. Pode ser um sistema
hidráulico, electro-hidráulico ou elétrico.
Também denominado:
n/a
Relacionado com:
n/a
Inventor / Ano
Francis W. Davis / 1926
A COR DO VEICULO
Quando vamos comprar um
automóvel muitas vezes não ligamos muito à cor do veículo, é normal dar mais atenção às
questões consideradas, como por exemplo saber, ou confirmar, se a marca é
fiável? Se o modelo tem as características que necessito para o tipo de
utilização que lhe pretendo dar? As opções que encomendei serão as que mais
irei utilizar?
Depois chega a pergunta
do vendedor “E qual é a cor
que pretende?” E aí normalmente olhamos para o veiculo de
demonstração ou para o catalogo e escolhemos a que nos agrada mais, assim dito
parece simples.
Mas será que temos a noção
que isso irá afetar a nossa rentabilidade quando pretendermos revender o carro
que escolhemos? Que essa escolha afetará a probabilidade de estarmos envolvidos
em acidentes? Que até a forma que as outras pessoas olham para nós enquanto
condutores fica condicionada em parte pela cor do nosso automóvel.
Vamos por partes, em
primeiro lugar a escolha da cor do veículo é pautada pelas suas preferências
pessoais. Portanto, nada mais natural do que a cor e forma das suas roupas e
acessórios, e demais opções nos objetos do dia-a-dia, até às suas opções
culturais refletem a predileção de cada indivíduo. Essa panóplia de decisões
afecta a escolha da cor do seu automóvel.
Psicologia da cor do
veículo
Então a cor do seu carro
genericamente mostra um pouco da sua personalidade… Se prefere a cor branca gosta de verdade,
paz, limpeza e estímulo aos sentidos são atributos a quem prefere o branco. Se
preferir o amarelo
deverá ser um condutor jovial, alegre, otimista e capaz de tomar decisões
segundo suas próprias ideias.
Se a sua preferência for
o azul
normalmente indica que prefere a quietude e é mais voltado à razão do que à
emoção. Pode indicar também que é reflexivo, sereno e leal. Se a escolha for a
cor preta
transmite uma imagem de sobriedade, responsabilidade, respeito às normas,
tradicionalismo e autoridade.
O verde é associado à
harmonia, a cor traduz calma, tranquilidade e a busca pelo equilíbrio. O verde
mostra que o condutor valoriza a segurança e a justiça. Já no caso do vermelho sugere alguém
que gosta de chamar a atenção e de parecer forte. Revela uma pessoa que tem
iniciativa, disposição e energia para agir, resolver problemas.
As cores preferidas por
faixa etária
Mas a cor pode ser
analisada pelas idades e pela maior preferência consoante a escala etária, o
vermelho normalmente é o favorito até aos 10 anos, quando valorizamos a espontaneidade
e a efervescência, o normal da juventude. Mudamos para tons laranja entre os 10
e os 20 anos
onde procuramos aventura, excitação, imaginação e exploração.
O amarelo é o preferido
entre os 20 e 30 anos
de idade, época de maior arrogância, força, potência e vitalidade. Subindo mais
10 anos, para os 30 a 40,
encontramos a cor verde, esta cor é associada à diminuição do fogo juvenil.
O azul é o favorito de
quem tem entre os 40 e 50
anos, é a idade da inteligência e do pensamento. Dos 50 aos 60 anos, a cor é o lilás,
associada à lei, ao juízo, ao misticismo. O roxo é o favorito de quem tem mais
de 60 anos, simbolizando a benevolência, o saber e a experiência.
Cor do veículo e os
acidentes
Os carros de cores
escuras, em especial os pretos, têm maior probabilidade de se envolverem em
acidentes, enquanto os automóveis de cor clara, especialmente os brancos, são
os mais seguros, concluiu um estudo australiano já com alguns anos.
O centro de pesquisas de acidentes da Universidade Monash de Melbourne examinou a relação entre 17 cores de veículos e o risco de acidentes rodoviários. Ao analisar dados da polícia de dois Estados australianos, o relatório acabou apontando a existência de uma relação estatística significativa.
O centro de pesquisas de acidentes da Universidade Monash de Melbourne examinou a relação entre 17 cores de veículos e o risco de acidentes rodoviários. Ao analisar dados da polícia de dois Estados australianos, o relatório acabou apontando a existência de uma relação estatística significativa.
“Quando comparado com os
carros brancos, as outras cores estão associadas ao maior risco de acidentes”,
pode-se ler no relatório. “Estas outras cores são geralmente aquelas com menor
índice de visibilidade e incluem a preta, azul, cinza, verde, vermelha e cinza.
A hipótese de estar envolvido em acidentes sobe 12%.
Este estudo foi baseado
em dados do Estado de Victoria envolvendo 102.559 condutores que se envolveram
em acidentes, os veículos acidentados eram modelos fabricados entre 1982 e
2004, no Estado da Austrália Ocidental os dados compilados são de cerca de
752.699 condutores em carros construídos entre 1982 e 2004.
ENCICLOPEDIA DO CONDUTOR 9
ACC
ACC é a sigla
do Adaptive Cruise Control ou
“controlador de velocidade ativo”, geralmente conhecido como “controlo de
cruzeiro adaptativo”, que é a sua denominação mais coloquial. O ACC é um
elemento de segurança que complementa o limitador de velocidade, embora mais
moderno; para além de permitir ao motorista manter uma velocidade constante,
também lhe confere a capacidade de regular ativa e inteligentemente o controlo
de velocidade, adaptando-o às situações reais do trânsito.
Na Segurança automóvel
sempre que um novo dispositivo é fabricado, mesmo que venha complementar um
anterior, geralmente representa um avanço na tecnologia. Se com o limitador e
regulador de velocidade o condutor apenas podia estabelecer um limite de
velocidade máximo ao qual desejava circular, agora, o novo controlo inteligente ACC
permite também regular a velocidade de modo a manter uma distância de segurança adequada
para com o veículo que nos precede.
Controlador inteligente
de velocidade
Dentro dos reguladores
inteligentes de velocidade temos o controlo de cruzeiro, propriamente dito, que
é um sistema que permite estabelecer uma determinada velocidade à qual
desejamos que o nosso veículo circule sem a necessidade de pressionarmos o
acelerador e o controlo de cruzeiro ativo que pode também funcionar como um
controlo de cruzeiro normal, realizando as funções de travagem e aceleração
dependendo da situação do tráfego e obedecendo sempre a cotas de distância
previamente estabelecidas.
O
funcionamento do controlo de cruzeiro adaptativo, o ACC, é muito simples. Se dispusermos deste dispositivo no nosso veículo
ele irá manter-nos sempre informados dado que a sua activação é automática.
Isto significa que por meio de sinais de radar ele deteta e avisa a presença de
outros veículos no nosso caminho reagindo perante os mesmo de forma a prevenir
qualquer contato. Depois, uma vez ultrapassado o obstáculo, o veículo voltará a
acelerar até voltar à velocidade pré-definida, podendo ser desligado pelo
condutor a qualquer momento, carregando no pedal do travão, carregando no botão
“OFF” do painel de instrumentos ou sempre que o veículo circule a velocidades
reduzidas.
Dispositivo que alerta o
condutor sobre situações críticas
Existem actualmente vários sistemas de controlo de cruzeiro
adaptativos assim como, para citar alguns, O Distronic Plus da
Mercedez-Benz com o seu programa de velocidade ativa, o Adaptive Cruise Control
2010 no Ford TAURUS e o ACC Innodrive da Porsche. Por exemplo, neste vídeo
podemos ver o sistema da Audi, durante o lançamento do Q7, que eles denominam
de Braking Guard, onde o sistema de controlo avisa o condutor quando o veículo
que o precede trava bruscamente:
No entanto,
independentemente do sistema que usemos, cabe-nos recordar que são apenas
sistemas de ajuda à condução e que não substituem de forma alguma o ser humano,
nomeadamente, porque os comandos do veículo são dirigidos e programados pelo
condutor e não o contrário.
Dicionário de sistemas de segurança
automóvel
Regulador ou
controlo ativo de velocidade
Dispositivo que mede a
distância entre dois pontos através de um radar de infravermelhos para regular
a velocidade.
Também denominado como:
ACC, Control de cruzeiro adaptativo de velocidade
Relacionado com:
Limitador de velocidade
Inventor / Ano:
Ralph Teetor, utilizado no Chrysler Imperial em 1958
CONE DE ASPIRAÇÃO
Diariamente, em todas as
autoestradas, podem ver-se camionistas que circulam muito próximos uns dos
outros, ou carros suspeitosamente colados a autocarros, camiões ou a outros
carros. Porquê? Estão a aproveitar o “cone
de aspiração”, ou, por outras palavras, estão a beneficiar de
uma baixa resistência
aerodinâmica, seja por interesse seja por negligência na
condução. Quando circulamos, o veículo tem que vencer o atrito que gera, o
gerado pelo piso e a resistência do ar. Em toda a atmosfera estamos rodeados de
ar, que, naturalmente, tem massa e provoca atrito e resistência.
Um automóvel está
constantemente a deslocar o ar que existe à sua frente e que choca com os seus
para-choques, capô, retrovisores, para-brisas, tejadilho… Quanto maior a
superfície exposta, quanto pior for o coeficiente de penetração aerodinâmica e
quanto maior a velocidade, mais potencia é necessária. Um utilitário de 180
cavalos é uma autêntica bala, contudo, um todo-o-terreno, supondo que pesassem
o mesmo, nunca poderia alcançar a mesma velocidade com os mesmos 180 cavalos,
apesar de ambas as prestações serem normais.
Os veículos
todo-o-terreno não só gastam mais devido ao seu sistema 4×4 (gera mais atrito)
como também devido à sua pouca aerodinâmica. Por um lado têm carrocerias
grandes e, por outro, as suas carrocerias são mais altas em relação ao solo,
oferecendo maior resistência à marcha. É por esse motivo que os carros de
competição têm o mínimo possível de altura. Da mesma forma, existem modelos de
carros de estrada desportivos com suspensão rebaixada e modelos “roadster”, que
geram menos resistência.
Pois bem, quando se
circula atrás de um veículo com o mesmo tamanho ou maior, esse veículo vai a
fazer o esforço de separar o ar e de o atirar para os lados. Assim, o fluxo de ar
que atinge o veículo de trás é tão menor quanto mais próximo estiver a circular
do veículo da frente, fazendo com que a resistência aerodinâmica seja muito
menor. A consequência imediata desta situação é que o consumo do motor diminui
e, quanto maior for a velocidade, mais ele baixa.
Vejamos três formas
de aproveitar o “cone de aspiração”:
§ “Cone de aspiração” económico: Como os combustíveis estão caros, há que poupar. Uma
forma muito eficiente de baixar o consumo na autoestrada é procurar um camião,
um autocarro, um todo-o-terreno ou um SUV alto e colocar-se muito próximo da
sua traseira, para que nos poupe ao esforço de afastar o ar. A desvantagem
deste método é que somos obrigados a viajar à mesma velocidade que esse
veículo, o que também é uma poupança. Outra desvantagem: É extremamente
perigoso.
§ “Cone de aspiração” a autoestrada é minha: Há condutores que não sabem ou que não querem saber
que as vias públicas são para utilização de todos e que todos temos direitos e
deveres. Quando um destes condutores se depara com a via da esquerda da
autoestrada ocupada, coloca-se, com ou sem sinais de luzes, a um ou dois metros
do para-choques do carro da frente à espera que o deixem passar porque, afinal
de contas, a autoestrada é toda dele. Enquanto não o deixarem passar, estará a
poupar combustível, compensando o que gastou por estar com pressa e ir mais
rápido.
§ “Cone de aspiração” por ignorância: Esta é a que praticam todos os condutores que usam a
versão económica ou similar e que não sabem o que pode ocorrer quando se
circula tão próximo de outro veículo. Tudo isto tem muito que ver com o tempo
de reação.
Um adulto de 20 a
30 anos, sem problemas psicológicos nem físicos, desperto e nas melhores
condições, desde que o seu sistema nervoso percebe algo até que tem uma reação
motora muscular demora nunca menos de ¾ de segundo, ou seja, 0,75 segundos.
Esse é o tempo de reação, que pode aumentar em função do estado anímico,
reflexos, estado de saúde, idade, consumo de álcool ou de drogas. Durante
esse lapso de tempo, em linguagem corrente, o carro vai a andar sozinho.
Vamos exemplificar.
Imagina que circulas atrás de um furgão, que transporta caixas, a 100 Km/h. O
teu estado físico e psíquico é perfeito. De repente, a porta do furgão abre-se
acidentalmente e uma das caixas cai para a autoestrada. Os teus olhos
percebem o movimento, passam a informação para o cérebro e este toma a decisão
de mover o pé direito para pisar o travão. Desde que se manda a ordem, através
da espinal medula até ao músculo em questão e se pisa o pedal do travão,
passaram 0,75 segundos durante os quais o teu carro percorreu 20 metros sem
nenhum controlo.
Se fores a viajar
aproveitando o “cone de aspiração” do furgão a menos de 20 metros, a caixa vai
colidir contra o para-brisas sem que consigas ter qualquer reação. Porque
devemos guardar uma distância de segurança? Porque considerando o tempo de
reação, há que deixar espaço suficiente não só para reagir mas também para que
o automóvel possa parar sem colidir com o veículo da frente. Existem inúmeras
razões para o automóvel que vai à nossa frente ter que travar. Justificadas ou
não, elas existem.
distância de detenção = distância de reação + distância de travagem
Quanto maior
for a velocidade, maior deve ser a distância de segurança. Pensa que a 130 Km/h, durante o tempo de reação, o
automóvel percorre sem controlo 27,8 metros, a 150 Km/h percorre 31,25 metros e
a 200 Km/h percorre 41,6 metros.
Quando vejo dois veículos
“colados” na autoestrada, sinto receio, especialmente se for dentro do veículo
que vai à frente. Um mínimo toque no travão e iremos colidir porque não haverá
tempo de reação para o automóvel que vai atrás. Por todos os motivos, não
vale a pena uma poupança de uns poucos litros de combustível aos 100 Km se por
isso nos pudermos matar.
Aproveitar o “cone de
aspiração” em jogos de condução pode ser divertido e dá-nos pontos ou maior
aceleração, mas com um veículo a sério as consequências de não guardar a
distância de segurança não são nenhuma brincadeira. Só há uma ocasião em que
não é prudente guardar a distância de segurança que é quando se faz uma
ultrapassagem, manobra que deve durar, por definição, o menor tempo possível.
Neste caso, é mais seguro ir um pouco “colado” considerando contudo o que está
para além do condutor da frente que se vai ultrapassar.
Além disso existe outro
motivo interessante para manter a distância de segurança. É uma manobra que é
sancionável, podendo ser mandados parar e multados por isso, já que estamos a
colocar em perigo os outros condutores e a nós próprios. Se tivermos a má
sorte de a nossa distância de segurança ser ocupada por um apressado, sejamos
racionais e separemo-nos. Se acelerarmos para que ele não se “cole”, estaremos
a criar uma situação de perigo.
MEDICINA(lowcost)NO TRABALHO
Está previsto na diversa
legislação portuguesa, nomeadamente no código
de trabalho, que os trabalhadores devem efetuar consultas
regulares, e não vamos aprofundar o post sobre a regularidade dessas consultas,
pois cada caso é um caso.
Essencialmente é
pertinente percebermos a importância destas consultas médicas e o seu alcance.
Ou seja, é útil percebermos que a medicina do trabalho serve para avaliar se o
trabalhador se encontra física, psicológica e emocionalmente apto e se o posto
de trabalho está ergonomicamente
equipado de acordo com as necessidades do seu ocupante, por forma a diminuir o
surgimento de doenças profissionais.
Na segurança rodoviária
É sabido que existem
muitos trabalhadores que fazem do
meio rodoviário a sua atividade profissional, com muitas horas
diárias. Motoristas de Taxi, motoristas de autocarros, motoristas de veículos
de mercadorias, instrutores de escola
de condução, entre outros.
Assim sendo, a medicina
do trabalho para estes trabalhadores deve incidir, para além do comum a todas
as profissões, na avaliação da viatura, afim de avaliar se o banco se encontra
em condições de comodidade ou demasiado prensado e sem bom apoio lombar. Verificar
se o sistema de direção emite vibrações que possam promover o surgimento de
tendinites. Avaliar o nível de ruído, etc…
Afinal, se o motorista não se
encontrar comodo no seu posto de trabalho, vai adquirir posturas físicas
erradas, aumentando a possibilidade de surgir stress laboral, assim como é mais
elevada a probabilidade de surgir um acidente de trabalho que neste caso será
um acidente rodoviário
que poderá implicar terceiros. Coloca-se uma questão; O médico que vai
fazer a medicina do trabalho, faz esta avaliação ao posto de trabalho?
Resposta: Simplesmente, NÃO!
Quem pode atestar?
Um trabalhador, antes
demais, é uma pessoa que tem, em principio, um médico de família ou pelo menos
um processo médico num qualquer centro de saúde, seja ele privado ou público. E
se assim é, este trabalhador já tem “alguém” que conhece o seu historial de saúde. O lógico seria que
o médico detentor de tão preciosa informação fosse o responsável pela medicina
do trabalho de determinado trabalhador.
A realidade é outra. Um médico para estar
habilitado a fazer medicina do trabalho tem de ter certificação curricular com
uma formação especifica. E esse médico que faz a medicina do trabalho, não
apenas não conhece o historial médico do trabalhador, como não conhece, porque
não se desloca, o posto de
trabalho.
Logo, a avaliação médica
assenta num pressuposto, não é verdadeira e não passa de, mais uma vez, um
poderoso negócio para a classe médica e empresas que prestam estes serviços e
que em nada valorizam o bem-estar do trabalhador e da segurança rodoviária. Não
nos esqueçamos que muitos, mas mesmo muitos são os trabalhadores que utilizam o
meio rodoviário, diáriamente, como ferramenta de trabalho.
Exames médicos e a
medicina do trabalho
Entre os mais diversos
exames para avaliação médica sobre as condições físicas, psicológicas e
emocionais, são os exames
auditivo e visual, análise à urina e sangue, ecocardiograma, Raio X
tórax, etc… Afinal a legislação prevê restrições e necessárias adaptações a um
posto de trabalho sempre que se verifiquem alterações que o justifiquem.
O problema desta questão
passa pelo poder economico, o “Dumping”
que muitas empresas fazem e a falta de fiscalização adequada por parte da ACT – Autoridade para as
Condições do Trabalho, uma vez que deve ser esta instituição que deve garantir
que todo o processo de medicina do trabalho é bem elaborado, credível e vai de
encontro aos fiéis interesses do trabalhador.
O simples facto de
existirem empresas no mercado com médicos a efetuarem a medicina do trabalho
sem estarem capacitados através de formação
especifica, e sendo essas avaliações assinadas por outros profissionais, já
deturpa a verdade do exame. E quando isso implica a segurança rodoviária, então
estamos perante uma ação que pode condicionar o bem-estar de muitos condutores
e aumentar desse modo a taxa de sinistralidade
e mortalidade rodoviária.
A carta de ligeiros
Para que não surjam
dúvidas nos nossos leitores, vou aqui colocar de forma direta e sem recorrer a
linguagem técnica que está previsto na lei que regula a habilitação legal para conduzir.
Assim para quem seja titular da carta para conduzir automóveis ligeiros, pode
conduzir um motociclo de cilindrada até 125 cc e 16 kw de potência.
Tem, no entanto, o
condutor de ter, no minimo, 25 anos de idade, pois se assim não for não poderá
efetuar a condução do dito veículo. Pode com a carta de ligeiros também
conduzir:
- Quadriciclos – (moto 4 e Papa-reformas).
- tratores agrícolas
ligeiros – O peso com alfaias não pode exceder os 6000 kg.
- Máquinas industriais,
agrícolas e florestais ligeiras. Peso máximo de 3500 kg.
- Autocaravanas ligeiras
– Consideram-se autocaravanas
ligeiras estes veículos que não tenham um peso bruto superior a 4250 kg.
Para atrelar um reboque
ao automóvel ligeiro, deve o condutor ter em atenção os seguintes factos:
- O peso bruto
rebocável do automóvel O automóvel não pode atrelar um reboque cujo peso bruto
é superior ao seu peso bruto rebocável, ainda que o peso bruto do conjunto seja
inferior ou igual a 3500 kg.
- O peso bruto do reboque
não exceda os 750 kg, salvo nos casos em que este não exceda a tara do
automóvel e a soma do peso bruto do conjunto não exceda os 3500 kg.
Na possibilidade do peso
bruto do reboque ser superior a 750 kg ou superior à tara do automóvel, então à
categoria do ligeiro terá de juntar-se a categoria de reboques. Se esta for a
solução, então deveremos estar atentos ao valor dos quilos que advém da soma
dos pesos bruto do automóvel e do reboque. Este valor não pode exceder os 3500
kg, excepto no caso das autocaravanas ligeiras, que não poderá exceder os 4250
kg.
A carta de motociclos
Como vimos no inicio do
texto, um condutor de automóveis ligeiros pode conduzir um motociclo de
cilindrada de 125 cc e 16 kw de potência. Para tal necessita de ter uma
idade minima de 25 anos. Podemos concordar ou não com esta possibilidade de
condutores habilitados para uma categoria de perícia poderem conduzir uma
categoria de equilíbrio. Mas a verdade é que tal é possível, mesmo que tal
represente um perigo acrescido para a segurança
rodoviária, por falta de formação adequada.
Os motociclos dividem-se
em diversas categorias; AM, A1, A2 e A. AM representa os motociclos que
tendo uma cilindrada
inferior a 50 cc, ainda assim circula a mais de 45 km/h. A1 é uma sub-categoria
que permite a menores de idade, num mínimo de 16 anos, possam ter aceso a uma
carta de condução e a uma formação
mais aprofundada. Para os menores de idade a potência do veículo fica limitada
aos 11 kw.
Com 18 anos d idade o
individuo pode propor-se à aquisição da categoria A2, o que lhe vai permitir a
condução de um motociclo de potência máxima 35 kw. Para poder conduzir um motociclo com
mais de 35 kw, então o futuro condutor poderá adquirir formação numa escola de
condução aos 24 anos de idade, ou tendo a categoria A2 aos 18 anos, poderá
adquiri-la aos 20 anos.
CAPACETE
O capacete é, como quase todos sabemos, o primeiro e mais importante elemento de
proteção que um motociclista tem para fazer frente aos impactos
que possa sofrer na sua cabeça. Para sermos mais exatos, deve-se dizer que não
serve apenas para salvaguardar a integridade dos condutores de veículos de duas
rodas, mas também é imprescindível para os corredores de carros, ciclistas,
trabalhadores, patinadores, etc.
Aqui falaremos em
concreto dos capacetes dos motociclistas e dos diferentes tipos existentes, em
função do seu tipo de construção e da sua forma. Mas antes de entrar em
detalhes, devemos recordar que o uso do capacete é obrigatório quando
conduzimos um ciclomotor ou uma moto, e que além de minimizar os danos que
possamos sofrer numa queda, não usar implica uma multa de 60 a 300 euros
Quem nasceu primeiro, o
ovo ou a galinha?” O capacete ou a mota? Neste caso, a resposta é fácil: a
mota. Os primeiro condutores preferiam antes usar roupas que os protegessem do
frio, do que capacetes.
Um belo dia,
aproximadamente nos anos 30, alguém que talvez tenha beijado o chão em
demasiadas ocasiões, decidiu colocar um capacete
de couro semelhante aos usados pelos pilotos de aviões da
época. A proteção não era o seu forte, mas servia ao menos para que as pedras
que naqueles tempos povoavam as estradas não magoassem.
É complicado dizer
exatamente quem foi o seu inventor, apesar da maioria estar de acordo que o seu
precursor foi o neurocirurgião Hugh
Cairns. Tudo se precipitou com a morte do mítico espião Thomas Edward Lawrence,
mais conhecido como Lawrence das Arábias, quando em 1935 teve um acidente de
mota onde bateu com a cabeça, depois de evitar atropelar duas crianças que se
lhe atravessaram no caminho.
Hugh Cairns
desenhou um capacete fabricado com fibras de coco entrelaçadas e coladas com uma resina. Segurava-se á cabeça através de
duas tiras de couro que partiam das laterais, á altura das orelhas, e que se
prendiam debaixo do queixo com uma fivela.
Graças aos motociclistas
do exercito Inglês, realizou dois estudos entre 1941 e 1946, concluindo no
segundo deles, que os motociclistas que tinham usado o seu capacete sofreram um
menor numero de feridas apesar de terem menor popularidade do que os que não o
usavam. O primeiro capacete a ser fabricado em serie foi o denominado
Cromwell, baseado precisamente nos capacetes fabricados pelo Dr. Hugh Cairns.
A partir deste momento, a
industria do capacete foi evoluindo a passos gigantescos, e os materiais com que se
fabricavam foram melhorando cada vez mais. Da fibras de coco, passou-se a
“Papel maché” forrado com cortiça, fibra de vidro, A.B.S.
(acrilonitrilo-butadieno-estireno, material material termoplástico que não deve
ser confundido com o sistema ABS), poliuretano, e mais
recentemente fibra de
carbono e Kevlar.
A patente do capacete foi
realizada por Charles
F.Lombard, um investigador da universidade do Sul da
Califórnia, em 1953, e que já utilizava a mesma forma de construção que
conhecemos na atualidade: um interior acolchoado que dissipa a energia do
impacto e uma exterior, também denominada “casco”, leve e muito resistente.
Em 1957, a Fundação Snell, que
herdou o seu nome de William “Pete” Snell, piloto que faleceu em consequência
dos ferimentos sofridos na cabeça, após um acidente de mota, normalizou o
fabrico dos capacetes.
Tipos de capacetes
Os capacetes, em função
da sua forma, podem-se dividir em cinco classes que agruparemos desde os mais
seguros aos menos seguros: Integrais, semi-integrais, modulares, jet, semi jet
e os conhecidos como calimero ou evita multas, que foram proibidos.
Capacete integral
Os capacetes
integrais envolvem completamente a cabeça e a cara. Possuem uma viseira na
parte frontal e entradas de ar dianteiras e traseiras para manter uma ideal e
confortável temperatura interior. Dependendo da qualidade, utilizam sistema de
fecho rápido ou presilhas denominadas de “duplo D”, sendo estas ultimas as mais
seguras uma vez que é praticamente impossível que se soltem em caso de
acidente.
Capacete modular
Os capacetes
semi-integrais, modulares ou convertíveis, apresentam um aspeto quase
idêntico aos anteriores, com a diferença de que além da viseira, toda a parte
frontal é amovível, podendo abrir-se completamente, deixando o rosto ao ar.
Muito cómodos por exemplo para poder falar com outra pessoas sem ter de o
retirar, ainda que por questões de segurança, deve-se circular com ele fechados
por forma a estarmos corretamente protegidos.
Capacete jet
Os capacetes de
tipo jet são muito utilizados por condutores de scooters e ciclomotores.
Protegem completamente a cabeça e deixam aberto o rosto, embora em algumas
versões, para evitar o desconforto do vento a bater na cara, possuem viseiras
ou semi-viseiras.
Capacete semi jet
Por último, os capacetes
semi jet são quase iguais aos anteriores apesar de um pouco mais pequenos,
deixando a parte inferior da cabeça ao ar (as laterais da mandibula e parte
superior da nuca). Também dispões de viseiras frontais para evitar o vento na
cara.
Uso do capacete
O capacete
deve ser utilizado sempre que conduzimos um ciclomotor ou mota, mesmo quando estamos a realizar manobras a baixa velocidade
como estacionar num parque de estacionamento ou semelhante uma vez que também
aí podemos sofrer uma queda e bater com a cabeça no chão com força suficiente
para sofrer graves lesões.
O capacete
deve assentar corretamente na cabeça, de forma firme mas sem nos magoar. Um capacete novo deverá mesmo apertar
um pouco porque com o uso o seu interior acabará por ceder, tornando-se mais
comodo. Um capacete que fique largo não nos protegerá corretamente. Igualmente,
devemos leva-lo corretamente preso e com a correia suficientemente tensa por
forma a evitar que se solte em caso de colisão.
Por último, dependendo do
material utilizado no seu fabrico, pode ter uma data de validade a partir da qual não nos
protegerá corretamente e teremos de o trocar. Também, em caso de sofrer um
qualquer acidente ou golpe, deverá
ser enviado ao fabricante para ser inspecionado da existência
de qualquer dano que possa diminuir a sua eficácia, apesar de nos parecer em
perfeitas condições.
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