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sábado, 26 de setembro de 2015

ACIDENTE/INCIDENTE/QUASE ACIDENTE

Os incidentes podem ser considerados como eventos não previsíveis que ocorrem no sistema rodoviário. São geralmente obstruções ao normal e regular funcionamento do sistema, constituindo perturbações de ordem variada. Imagine-se a situação de alguém que conduz numa auto-estrada e que a certa altura fica sem combustível. Esta situação pode ser considerada como um incidente uma vez que se trata de um acontecimento inesperado. Neste caso o condutor é forçado a parar o carro na berma e pode constituir um perigo para os outros condutores.
Suponhamos agora que, pelo facto de lhe ter faltado combustível o condutor teve de parar o seu carro na via, o que fez com que outro veículo colidisse com ele. Neste caso estamos perante um acidente. Em termos formais um acidente caracteriza-se por ser uma ocorrência que decorra ou tenha origem na via pública, e que envolva pelo menos um veículo. Para que seja considerado acidente, destes acontecimentos devem resultar vítimas e/ou danos materiais.


Portanto, um acidente é um acontecimento não previsto nem planeado do qual resultem danos morais, patrimoniais ou pessoais.

TIPOS DE ACIDENTES



Dependendo do tipo de dano causado, o acidente pode ser considerado como "acidente com vítimas" (de onde resulta um dano para, pelo menos, um indivíduo) "acidente mortal" (tratando-se de um acidente de onde decorra pelo menos uma vitima mortal), ou "acidente com feridos graves" (do qual resulta pelo menos um ferido grave, ou seja cujos danos corporais obriguem o indivíduo a um período de hospitalização superior a 24 horas, mas onde não há a ocorrência de qualquer morte).


A natureza dos acidentes no sistema rodoviário português são caracterizados como pertencendo a três grandes grupos: atropelamento, colisão e despiste. A maioria dos acidentes são colisões entre veículos, entre veículos e pessoas ou animais (atropelamentos) e contra obstáculos fixos (despistes). O condutor deve adequar, permanentemente, o seu comportamento às condições da via e do veículo, que se alteram a todo o momento, requerendo uma constante adaptação às situações de trânsito. Para tanto, ao nível da tarefa da condução, precisa de recolher e interpretar correctamente a informação, analisando-a a fim de tomar uma decisão e executar um conjunto de manobras, caso a caso.

NOÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES



Ao nível do conhecimento genérico sobre investigação de acidentes, deve-se motivar o condutor a compreender que a importância da recolha e na análise de todos os dados e que todos os sinais físicos sobre os utentes da via, a via e os veículos intervenientes. Sobre os utentes intervenientes em acidentes, é essencial averiguar o momento em que percepcionaram o perigo, as manobras realizadas, velocidade a que os veículos circulavam, etc.
análise de um acidente implica a construção de uma versão verosímil da forma como o mesmo aconteceu, depois de se ter interpretado todos os dados recolhidos sobre as pessoas, a via e os veículos. No sistema rodoviário interagem 4 vectores, a saber: utente, veículo, ambiente rodoviário e organização, mas é ao primeiro dos vectores que se atribui, segundo diversos estudos internacionais, a maior parte das causas dos acidentes, presente em cerca de 90% dos acidentes, factores relacionados com o condutor. E apenas os restantes 10% têm um dos outros 3 vectores como causa principal. Factores como a distracção, ansiedade, pressa, stress, fadiga, agressividade, inexperiência, erros diversos, etc. são factores relacionados com o condutor.


E, tal como as estatísticas indicam, são estes factores de risco, que muitas vezes provocam o excesso de velocidade, ao não cumprimento das regras do Código da Estrada e às manobras perigosas, apontadas em todos os relatórios policiais como as principais causas dos acidentes.

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