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domingo, 6 de setembro de 2015

2015: dados

2015 está a ser um ano demolidor para as intensões das instituições portuguesas que “lutam” por uma melhoria nas estatísticas indicadoras da sinistralidade rodoviária em Portugal. Avaliando-se os números disponibilizados pela ANSR, verificamos que estamos em situação negativa.
Quando olhamos os dados disponibilizados, até então, para este ano de 2015, constactamos que as alterações ao Código da Estrada, mais recentes, não trouxeram benefícios imediatos à segurança rodoviária, muito pelo contrário.

Os valor oficiais

São devastadores os valores 2015 que medeiam o primeiro dia do ano até ao último dia do mês oito do calendário. São devastadores quando comparados com os anos anteriores e mortais quando avaliados na sua grandeza.
Em termos comparativos, o ano 2015, entre dia 1 de Janeiro e dia 31 de Agosto, regista um valor de acidentes preocupantemente superior aos dois anos anteriores. 2015 registou, até 31 de Agosto 79.516 acidentes rodoviários, contra os 75.589 de 2014 e os 74.915 de 2013.
Os resultados destes números são a contagem de 320 vítimas mortas, em 2015, contra os 293 em 2014 e os 327 em 2013. Se no ano que passou houve uma melhoria, esse progresso terminou este ano. Já relativamente a vitimas graves, este ano já registou 1.434, contra os 1.398 de 2014 e os 1.271 de 2013. Esta subida abrupta é preocupante.
Quando olhamos para a tabela dos feridos ligeiros, verificamos que em 2015 houve, até então 23.840, mais do que os 23.749 do ano de 2014 e do que os 23.581 de 2013. São valores que deitam por terra todos os argumentos de quem de direito, fragilizando todas as razões apresentadas.
Com quatro meses pela frente, muito há ainda por fazer. Mais, muito mais do que lamentar. Os condutores devem alterar os seus comportamentos, assim como os peões. Já quem está na cadeira de decisões, deve parar e pensar se a estratégia escolhida para combater a sinistralidade é, realmente, a correcta

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