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domingo, 19 de julho de 2015

Quem corre por gosto não cansa...

Como gostamos do que fazemos... E porque vem a caminho algumas novidades... Mais umas dicas...

GUIA DE ECONOMIA DE COMBUSTIVEL
INTRODUÇÃO
Sendo os veículos automóveis uma das principais fontes de emissão de
dióxido de carbono (CO2), um dos gases que contribui para o efeito de
estufa, foi acordado ao nível da União Europeia preceder a uma redução
das emissões de gases com efeito de estufa no âmbito do esforço mundial
de estabilização das suas concentrações com o objectivo de reduzir/evitar
os efeitos relativos às alterações climáticas.
O Parlamento Europeu e o Conselho formularam um objectivo de 120g/km
( 5 litros/100 km para motores a gasolina e 4,5 litros/100 km para motores
a gasóleo) como nível médio para as emissões de CO2 em 2005 (2010 o
mais tardar).
Tendo em conta este aspecto, é indispensável influenciar o comportamento
dos compradores de novos automóveis ligeiros de passageiros de molde a
que esclarecidamente orientem a sua preferência para veículos com
menores consumos de combustível e consequentemente menores emissões
de dióxido de carbono, isto é mais amigos do ambiente, incitando também
os fabricantes a adoptarem medidas no sentido da produção de veículos
com menores impactes ambientais.
O Guia de Economia de Combustível faz parte de um sistema de
informação aos consumidores, particularmente aos compradores de novos
veículos automóveis ligeiros de passageiros, permitindo-lhes uma escolha
informada e esclarecida sobre o consumo de combustível e as emissões de
CO2.
Para além disso, pretende-se com este guia sensibilizar o condutor para a
utilização correcta e manutenção regular do veículos, bem como para os
benefícios de um tipo de condução Eficiente, Ecológica e Sustentável
(Eco-Driving).
Noções de Eco-Driving
O desenvolvimento sustentável depende grandemente da adopção de
melhores tecnologias (veículos mais eficientes), melhores infra-estruturas
(estradas) e sobretudo de mudanças comportamentais e de atitudes de
todos os cidadãos, sendo imperativo tomar medidas urgentes em todos os
sectores de actividade e em especial no sector dos transportes.
Existem actualmente abordagens / intervenções (Condução Ecológica /
Sustentável - Eco-Driving), que permitindo a manutenção de elevados
padrões de mobilidade, contribuem para o desenvolvimento sustentável das
cidades, nomeadamente:
Evitar o uso do veículo para pequenos percursos (2-3 Km),
fomentando as deslocações em transportes públicos ou o "andar a pé
ou de bicicleta";
Efectuar a partilha dos veículos sempre que possível, com colegas ou
familiares nas deslocações de e para o trabalho;
Planear antecipadamente os percursos e escolher percursos
descongestionados;
Conduzir suave e eficientemente em antecipação, evitando, travagens e
mudanças de velocidades inúteis;
Reduzir a velocidade - a condução a velocidades altas aumenta
significativamente os consumos de combustíveis;
A uma velocidade constante, utilizar a mudança mais alta possível;
Mudar logo que possível, para a mudança mais alta seguinte, sempre
que o tráfego o permita;
Desligar o veículo sempre que esteja em filas de espera prolongadas
tendo em conta que este facto não deverá contribuir para situações de
insegurança na estrada;
Evitar carregar pesos desnecessários quer no porta bagagens quer no
tejadilho visto que estes contribuem para o aumento significativo dos
consumos de combustíveis;
Evitar alterar as características aerodinâmicas dos veículos com barras
de tejadilho ou outros acessórios visto que estes contribuem para o
aumento significativo dos consumos energéticos;
Executar os planos de manutenção/revisão do automóvel de acordo
com as recomendações do fabricante por forma a que este tenha os
melhores desempenhos energéticos, ambientais e de segurança;
Verificar se a pressão dos pneus do veículo é a recomendada pelo
fabricante para o tipo de carga do veículo;
Utilizar parques periféricos e transportes públicos, contribuindo assim
para que os veículos fiquem nas periferias das cidades;
Não comprometendo a segurança na estrada, ter em atenção que a
utilização de equipamento eléctrico bem como de sistemas auxiliares
como o ar condicionado, conduzem a significativos aumentos do
consumo de combustível;
Verificar regularmente o consumo do veículo, pois este elemento
poderá ajudá-lo a retirar o máximo benefício do veículo e alertá-lo para
possíveis anomalias no motor ou sistemas associados.
No arranque a frio (não esperar que o motor aqueça) - inicie a marcha
com uma condução suave.
Uma condução do tipo "Eco-Driving" - (condução ecológica, sustentável,
eficiente, responsável - novo estilo de condução), pretende contribuir para
uma mudança da actuação comportamental na redução dos consumos de
energia e impactos ambientais negativos associados, bem como para o
aumento da segurança nas estradas. Conduzindo normalmente aos
seguintes benefícios:
Redução dos Consumos Energéticos e Emissões de CO2 (10 a 15%);
Redução significativa do Ruído;
Menores custos com o combustível, manutenção, doenças dos
cidadãos, condutores ou não, e seguros;
Maior conforto na condução - Menor Stress;
Melhoramento da fluidez do tráfego;
Melhoramento da qualidade ambiental local - Contribuição para a
redução das alterações climáticas;
Redução dos Acidentes (aumento da segurança rodoviária 10 a 25%);
Condução mais Eficiente
A implementação de técnicas eficientes de condução (do tipo Eco-
Driving), poderá conduzir a significativas reduções do consumo de
energia acima dos 10%.
Pelo simples facto do condutor se deslocar a 100 km/h em vez de 110
km/h, poderá obter significativas reduções no consumo de combustível.
Nesta situação, o condutor chegará ao seu destino um pouco mais tarde
mas chegará em maior segurança.
Condução por antecipação
No tráfego urbano, cerca de 50% da energia é consumida, quer no ralenti,
quer com acelerações desnecessárias. Para reduzir este factor:
Evite arranques bruscos, salvo em caso de situações de emergência. As
acelerações bruscas originam deficientes condições de mistura, logo
desperdício de energia e aumento do impacto ambiental, incluindo o
ruído.
A antecipação de condições de tráfego, ao evitar travagens e/ou
acelerações bruscas, proporciona cerca de 5 a 10% de economia de
combustível. Este tipo de condução, dita defensiva, reduz também quer
o desgaste do motor, quer o dos pneus, quer ainda dos travões.
Para além da sua segurança física e dos outros, pense na energia e suas
consequências para o ambiente e o futuro de todos nós. Conduzir
dentro dos limites de velocidade recomendados deve entender-se não
só com as questões da segurança/obediência à lei, mas também com aredução da factura de combustível, sua, e do país. (Lembre-se que a
primeira limitação de velocidade fora das localidades foi devida ao
choque petrolífero de 1973)
Como já referimos, em tráfego urbano, cerca de 50% da energia é
consumida, quer no ralenti, quer com acelerações desnecessárias. Na
condução em auto-estrada, cerca de 50% da energia destina-se a
“remover” o ar durante a progressão. Como resultado, a velocidades
superiores a 90 km/h o consumo energético cresce rapidamente.
A Manutenção dos Veículos
A manutenção é uma importante função a ter em conta durante a vida do
veículo, para que este tenha ao longo da sua utilização um comportamento
eficaz em termos de rendimento energéticos, de reduzidos impactos
ambientais e de segurança.
De facto há operações de manutenção que podem ser efectuadas pelos
próprios condutores e outras operações que devem ser levadas a cabo por
técnicos especializados.
As operações de afinação do ponto do sistema de ignição e de alimentação
ar/combustível deverão ser conduzidas por técnicos especializados, visto
que quando mal afinados os motores podem conduzir a aumentos de
consumo de combustível de 9 a 30%.
Entre outras, os condutores podem e devem tomar as seguintes iniciativas:
Verificação da pressão e estado dos pneus, visto que os pneus abaixo
da pressão recomendada pelo fabricante poderão conduzir a aumentos
de consumo de combustível de cerca de 8%.
Verificação de filtro e nível de óleo do motor, operação que não influi
significativamente nos consumos de energia mas pode evitar graves
avarias no motor.
Uma das acções mais fáceis que o condutor pode e deve desenvolver para
melhorar a economia de combustível e a sua segurança, é verificar
regularmente se a pressão dos pneus do seu automóvel está correcta. Os
valores aconselháveis são normalmente indicados no manual do veiculo, e
actualmente existem etiquetas vulgarmente afixadas junto ao tampão de
combustível, nas portas ou no porta luvas.
Normalmente os fabricantes indicam as pressões para os veículos em
condição de carregados ou não, estes valores devem ser respeitados com o
objectivo de maximizar o desempenho energético. Constata-se que os
pneus perdem aproximadamente 0.69 bar por mês e ainda por cada 10
graus de redução de temperatura.
Importa também referir que os pneus radiais podem “parecer” com a
pressão normal mas podem de facto estar abaixo dela. Os pneus abaixo da
pressão normal, conduzem normalmente a aumentos de 8 % no consumo
de combustível e podem afectar a segurança na condução do veículo.
Para além de realizar as manutenções programadas, o condutor deverá
verificar pontualmente o estado de desgaste dos pneus, grandes alterações
no seu estado/aspecto dos pneus, são uma boa indicação de necessidade de
intervenção. Importa referir que o condutor se deverá certificar que a
direcção do veículo está correctamente alinhada afim de minimizar o
aumento do desgaste dos pneus, e que os travões estão correctamente
calibrados para melhorar quer a eficiência, quer a segurança de travagem
da viatura.
Os pneus para a neve podem melhorar a economia de combustível na
estação de inverno, conferindo melhor tracção. Mas se os deixar montados
durante as outras estações, trar-lhe-ão aumentos das despesas em
combustível.
Os filtros de ar evitam que as impurezas contidas no ar, danifiquem
internamente os componentes do motor. A mudança ou substituição dos filtros de ar contribuem não só para a redução dos consumos de energia
mas também para uma maior protecção do motor.
Estudos demonstram que os filtros de ar sujos/colmatados poderão
contribuir para a redução de potência até 15% e o aumento dos consumos
de energia de 5 % a 10%
O Condutor deverá verificar regularmente o consumo médio do veículo,
por exemplo entre dois atestamentos do depósito e os quilómetros
percorridos. (Caso o veículo possua computador de bordo e/ou indicador
de consumo instantâneo o condutor deverá fazer a gestão de uma condução
económica).
Grandes variações nos consumos de combustível do veículo são uma boa
indicação acerca do estado de funcionamento dos motor e da eventual
necessidade de intervenção para afinação.
A resistência aerodinâmica é a principal força a vencer a partir dos 60
km/h e consequentemente qualquer modificação na aerodinâmica do
veículo afectará significativamente o consumo. Um veículo, pelo simples
facto de levar o porta bagagens montado, terá um aumento de consumo de
2% a baixa velocidade, até 20% a velocidades de 120 km/h. Conduzir com
os vidros abertos também modifica a aerodinâmica, originando maiores
consumos.
Outra das resistências que os veículos terão que vencer, são ao rolamento e
a inércia, ambas dependentes do peso do veículo. Uma sobrecarga pode
chegar a produzir não só um aumento do consumo (entre 3% a 5% por
cada 100 kg de peso adicional), mas também um aumento nos gastos com
manutenção, nomeadamente nas suspensões, travões e motor.
A utilização de equipamentos auxiliares, como seja o ar condicionado,
provoca um aumento no consumo devido à necessidade de accionar
também o compressor frigorífico.
Os Combustíveis
Para o seu funcionamento, os veículos não dispensam da utilização/queima
de combustíveis como o diesel ou a gasolina. Esses combustíveis
permitem-nos de facto deslocarmo-nos/dar-nos mobilidade, mas produzem
simultaneamente resíduos e emissões tais como o dióxido de carbono
Embora os principais combustíveis usados actualmente sejam as gasolinas
e o gasóleo, existem contudo motores que funcionam com outras formas de
energia, como por exemplo:
Motores a gasolina que foram ou podem ser adaptados para consumir
Gases, entre os quais, o Gás Propano Liquefeito (GPL), o Biogás, ou o
Gás Natural;
Veículos accionados por motores eléctricos que podem ser alimentados
por baterias, que deverão ser devidamente recarregadas segundo as
indicações do fabricante.
Use sempre o combustível recomendado no manual, para o motor do seu
veículo.
Os Lubrificantes
O óleo limpo reduz o desgaste causado pelo atrito provocado pelos
componentes do motor em movimento e retira partículas nocivas ao motor.
A mudança de óleo frequente, aumentará o tempo de vida do motor do
veículo - Mude o óleo de acordo com as recomendações do fabricante.
Alguns lubrificantes contêm aditivos para reduzirem o atrito. A sua
utilização poderá conduzir a reduções dos custos com combustíveis até 3
%.
Deve verificar-se regularmente o nível do óleo.(apesar dos níveis de óleo e
água de circulação do motor não afectarem os consumos energia), são
essenciais para a manutenção do motor em boas condições, evitando que
estes se danifiquem nomeadamente através da gripagem e/ou queima da
junta da cabeça do motor.
Será de toda a conveniência consultar as etiquetas e/ou as referências, quer
à classificação (CCMC) “Comité de Constructeurs d´Automobiles du
Marchê Comun que se baseia no (API) “American Petroleum Institute”,
mas adaptado às condições especiais de lubrificação dos motores dos
veículos europeus, quer à classificação (ACEA) “Associaton des
Constructeures Européens d´Automobiles”. Estas classificações indicam as
características que o lubrificante possui.
O Motor - Fonte de Emissões Poluente / O Catalisador
O Motor dos veículos é uma das principais fontes de emissões poluentes
nas cidades, com o objectivo de contrariar esta situação, os fabricantes têm
vindo a incorporar catalisadores nos veículos para minimizar estes
impactos negativos.
O catalisador é uma espécie de “filtro”, constituído em material cerâmico,
com elementos químicos que dão lugar a um série de reacções químicas no
seio dos gases de escape. O catalisador é um auxiliar potenciador de
reacções e assim como outros equipamentos, vai-se degradando com o
tempo, devendo quando necessário, ser substituído.
De facto, os gases de escape dos motores a gasolina contêm Óxidos de
Nitrogénio - NOx, Monóxido de Carbono (CO) e Hidrocarbonetos (HC)
por queimar como principais gases contaminantes. A percentagem destes
contaminantes no total dos gases de escape, deve ser da ordem dos 1%.
Estas proporções, são extremamente danosas para a saúde.
CO é um gás tóxico e asfixiante produzido pela combustão incompleta.
Os HC englobam componentes do combustível e dos óleos
lubrificantes que saem do motor sem serem queimados. Em presença
de Nox podem produzir ozono que irrita os olhos e as membranas
mucosas.
Os motores a gasóleo emitem uma proporção maior de Nox , menor
quantidade de HC, mas emitem partículas sólidas que representam
cerca de 0.4% da massa de combustível. Estas partículas são
responsáveis por parte da poluição ambiental e a sua inalação pode
produzir infecções pulmonares.
Funcionando em determinadas situações, o catalisador pode reduzir as
emissões poluentes em cerca de 90%. No entanto, para atingir estas
condições, deve atingir a sua temperatura normal de funcionamento, o que
só acontece após percorridos cerca de 4 km.
As estatísticas demonstram que uma pequena quantidade de veículos sem
manutenção, ou com manutenção defeituosa, emitem quase metade de toda
a poluição. Se 10% dos veículos estiverem em más condições, são
suficientes para esta situação.
Todos os Veículos, bem ou mal afinados, emitem CO2. Ao efectuar-se a
combustão de um litro de combustível, emitem-se cerca de 2.8 kg de CO2.
Vigie o funcionamento do motor do seu veículo: Se por acaso falhar algum
dos cilindros (por ex: falha de alguma das velas), pode passar gasolina sem
queimar para o sistema de escape e danificar o catalisador. Há
determinados compostos dos óleos que se passarem para o sistema de
escape, podem danificar o catalisador vigie portanto o nível de óleo.
Não empurre o veículo para o pôr em funcionamento: Este pode aspirar
gasolina sem queimar, passar para o sistema de escape, e danificar o
catalisador.

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